Ficaram marcados, e fazem muita falta...

Dinho (Alecsander Alves) - vocal, nascido em 5 de março de 1971









Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - baixo, nascido em 11 de março de 1973









Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) - teclados, nascido em 4 de janeiro de 1968









Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - bateria, nascido em 30 de setembro de 1969








Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - guitarra, violão, nascido em 7 de agosto de 1970







Quem não se lembra dessas ‘figuras’? Entraram em nossos corações e marcaram presença, esses são os integrantes da mais lembrada banda de Rock de todos os tempos: Mamonas Assassinas.


Geralmente, todo ano, no dia da morte dos integrantes é passada alguma retrospectiva ou uma homenagem em algum programa de Tv ou até mesmo em blogs, nós resolvemos lembrá-los, homenagear-los e contar um pouco da história sem ser necessariamente no aniversário de morte da banda.

Os Mamonas Assassinas foram o maior fenômeno musical na década de 90, em apenas oito meses de carreira eles tiveram 2,8 milhões de cópias vendidas em apenas um disco, o único que eles lançaram. Até hoje não houve uma banda no mundo que igualasse ou superasse o recorde deles.


1406, Bois Don`t Cry, Cabeça de Bagre, Chopis Centis, Débil Metal, Jumento Celestino, Lá Vem o Alemão, Mundo Animal, Pelados em Santos, Robocop Gay, Sábado de Sol, Sabão Crá Crá, Uma Arlinda Mulher e Vira-Vira foram as músicas que fizeram parte da breve carreira da banda. O grupo teve como ‘mascote’ sua Brasília amarela graças a uma das músicas.


Grande parte do sucesso dos Mamonas deveu-se ao vocalista Dinho, o mais palhaço dos cinco, que ainda arrancava suspiros das meninas. Bento, um japonês que se apresentava usando o cabelo no estilo rastafári era o responsável pela mistura de estilos musicais da banda, que misturava em sátira vários ritmos brasileiros brega, pagode, sertanejo e baião e outros ritmos cafonas com rock’n roll bem pesado, passando pelo vira, tradicional da música portuguesa. Julio Rasec (teclados) - o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário - ficou conhecido pela performance de Maria, na música Vira-Vira. Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam uma corruptela do verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico.

O início...

Os Mamonas começaram sem Dinho, numa banda chamada Utopia, especializada em covers de grupos como Legião Urbana e Rush. O vocalista foi incorporado em meio a um show, onde a platéia pediu uma música dos Guns N' Roses. Os três músicos não sabiam a letra da música e pediram para alguém do público os acompanhassem na letra, eis que surgiu a figura engraçada de Dinho, que fez todo mundo cair na gargalhada. Os rapazes gostaram do jeitão debochados de Dinho e o convidaram ara integrar a banda, depois Dinho trouxe Julio Rasec, último a ingressar na banda. E desde então o Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu 85 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e as letras de música que zombavam de amigos e parentes eram mais bem recebidas pelo público do que os covers de outras bandas. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome. A fita demo que prepararam caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, que foi lançada logo depois da morte dos Mamonas. João Augusto ouviu e contratou a banda em 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu milhões de cópias. Em pouco tempo a banda estava fazendo cinco shows semanais e seduzindo fãs de todas as idades e gêneros, que adoravam as letras e a performance divertida e irreverente.

O acidente...

A morte dos Mamonas Assassinas, em 2 de março de 1996, chocou o Brasil. Os músicos voltavam de um show em Brasília, quando ao retornarem aconteceu a tragédia: o jato Learjet em que viajavam, prefixo LR-25D - PT-LSD, após um erro na tentativa de arremeter, chocou-se contra a Serra da Cantareira, causando a morte de todos os componentes do grupo. Além dos cinco músicos, faleceram também o piloto Jorge Luiz Germano Martins e o co-piloto Alberto Takeda, um segurança e um assistente de palco. Eles iam se preparar para uma viagem no dia 3 de março de 1996 - onde fariam uma série de apresentações em Portugal. Essa data ficou marcada no mundo inteiro, foi o dia que perdemos a banda de rock mais pop de todos os tempos.

Ficaram marcados...

Depois do desastre, a gravadora ainda lançou um disco ao vivo e a imagem dos integrantes chegou a ser comercializada em produtos como álbum de figurinhas.

Várias homenagens importantes tem sido feitas ao longo desses 13 anos sem nossos ídolos, como na 12º temporada de Os Simpsons, no episódio Day of the Jackanapes, o âncora Kent Brockman do jornal de Springfield, anuncia que o avião da banda The Banana Split chocou-se contra uma montanha, em uma óbvia referência aos Mamonas Assassinas. Foi também construído um monumento na Praça CECAP em Guarulhos.

E coincidentemente até antes da morte foram feitas homenagens como em a Turma da Mônica, onde Maurício de Souza fez a história "Mamonamania" pouco antes do acidente. Em outra história, Mônica conhece o grupo Azeitonas Assassinas, que toca uma versão de "Pelados em Santos": "Mina...seu jumento é da hora...mas como ele demooora..."


E serão feitas homenagens pelo resto de nossas existências, pois foram um mito, uma revolução musical. E fazem muita falta...

Beijos&Abraços.

Caroline de Oliveira e Vinicius Gabriel.
PS: Extremamente emocionados!
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